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VICTOR HUGO ALVITEZ MONCADA

“ Pisadiablo “
( Perú )


(San Miguel - Cajamarca, 1957)

Diplomado en Gestión Cultural por la Pontificia Universidad Católica del Perú. Documentalista, editor.

Es empleado de la Universidad Nacional del Santa - Chimbote / Perú.

Autor de los poemarios: Huesos Musicales (1995), Confesiones de un pelicano e inventario de palmeras” (1998), Torito de penca. “Torerito de papel (infantil, 2002), Arbol era una mujer (2004).

 

TEXTOS EN ESPAÑOL  -   TEXTOS EM PORTUGUÊS

 

CAJAMARCA, CAMINOS DE POESÍA.  Compilación y edición: Socorro Barrantes Zurita.  Foto carátula: Victor Campos Ríos.  Cajamarca, Perú:  APECAJ – Municipalidad Provincial de Cajamarca, 2006.   302 p.   21 x 29 cm.               Ex. bibl. Antonio Miranda

 

PIEDRA MUJER EMBRUJO

Por aquella piedra mujer
he desvelado siglos
a pesar de la distancia
pudo ser piedra
mujer sentada sobre una piedra
en plenas palmas de mis manos
sirena de piedra
su dureza lo dice
no pudo em decirle mujer
amasándola día a día
con manos de imaginero
dándole vida
soplos excelsos
haciéndola mujer
dragón infernal
poeta piedra mujer
relámpago quimera
sepulcral encanto
magia demencial
un día llegaré
con ojos incendiados
labios calcinados
esperanzas fundidas
despedidas cerceadas
besos clandestinos
hoy mañana siempre
piedra mujer embrujo.


A NUESTRO ETERNO VIVIR

Es tiesto de barro
revienta mi cancha
revienta y revienta
con saltos de niño
mi dulce cancha

Manos calientes
Bajo mi poncho nogal
Empuñan granito dulce
Cantando machacando
Sonoros molinos de piedra

Una talega de cancha
Fiambre de pedregoso camino
al despedir mi destino
un yaraví
existencia
encuentro
amada mujer
un puñadito de cancha
a nuestro eterno vivir



TEXTOS EM PORTUGUÊS
Tradução: ANTONIO MIRANDA


PEDRA MULHER FEITIÇO

Por aquela pedra mulher
venho desvelando séculos
apesar da distância
pôde ser pedra
mulher sentada sobre uma piedra
em plenas palmas de minhas mãos
sereia de pedra
sua dureza o disse
não pôde em dizer-lhe mulher
amassando-a dia a dia
com mãos de imaginador
dando-lhe vida
sopros excelsos
fazendo-a mulher
dragão infernal
poeta pedra mulher
relâmpago quimera
sepulcral encanto
magia demencial
um dia chegarei
com olhos incendiados
lábios calcinados
esperanças fundidas
despedidas cerceadas
beijos clandestinos
hoje amanhã sempre
pedra mulher feitiço.


AO NOSSO ETERNO VIVER

É vaso de barro
rebenta meu campo
rebenta e rebenta
com saltos de criança
meu doce campo

Mãos quentes
Sob meu meio poncho
Empunham granito doce
Cantando machucando
Sonoros moinhos de pedra

Um saco de campo
presunto de pedregoso caminho
ao despedir meu destino
um yaraví*
existência
encontro
amada mulher
um punhado de campo
ao nosso eterno vive
r


*palavra quecha, significando canção.

 

*

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Página publicada em maio de 2022


 

 

 
 
 
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